Mother Total - Receitas, Nostalgia e Dicas do Dia a Dia

  Poucas coisas têm o poder de nos transportar para a infância como o sabor de um doce antigo. O suspiro , aquele pequeno e delicado doce de açúcar e clara de ovo, sempre foi um clássico nas prateleiras dos mercados, encantando gerações com sua textura leve e seu sabor irresistível. Era fácil encontrá-lo embalado em saquinhos simples, muitas vezes transparente, permitindo que se enxergasse os suspiros branquinhos ou levemente dourados, quebradiços na medida certa. Ele não precisava de ingredientes sofisticados nem de embalagens chamativas—era puro, doce e perfeito para matar aquela vontade de um docinho sem esforço. Lembro-me dos meus filhos pegando um saquinho no mercado e saindo com ele na mão, abrindo ainda no caminho de casa e dividindo entre risadas. Eles amavam a textura crocante, que se dissolvia na boca como um pedacinho de nuvem doce. Era um doce simples, acessível, e justamente por isso tão especial. Hoje, os mercados já não têm tantos doces tradicionais como antes. Muit...

  Nos anos 2000, um brinquedo simples, mas extremamente divertido, conquistou crianças de todas as idades: a cobrinha de brinquedo articulada . Feita de plástico e composta por várias partes conectadas, ela se movia de forma realista quando puxada, imitando o movimento de uma cobra de verdade. Meus filhos tiveram essa cobrinha e se divertiam muito com ela. Era um daqueles brinquedos que pareciam mágicos para as crianças, pois bastava puxá-la pelo chão para vê-la deslizar de forma impressionante. A Origem da Cobrinha de Brinquedo A cobrinha articulada surgiu como uma alternativa divertida e acessível para crianças que gostavam de brinquedos interativos. Seu design simples permitia que ela se movesse de maneira fluida, criando a ilusão de uma cobra deslizando pelo chão. O brinquedo era feito de plástico resistente e vinha em diversas cores, desde tons vibrantes até versões mais realistas, com estampas que imitavam escamas. Algumas versões tinham olhos pintados e detalhes que tornavam...

O Creme Dental Kolynos foi um dos produtos mais icônicos das prateleiras dos mercados brasileiros por décadas. Seu sabor inconfundível e refrescante marcou a infância de muitos, tornando-se um símbolo de higiene bucal com um toque de nostalgia. A História da Kolynos A marca Kolynos foi fundada em 1908 nos Estados Unidos pelo dentista Newton Van Doren , com a missão de oferecer um creme dental de alta qualidade. No Brasil, o produto chegou com força e rapidamente conquistou os consumidores, tornando-se um dos cremes dentais mais vendidos no país ao longo das décadas. Seus comerciais eram marcantes, sempre destacando seu frescor e poder de limpeza. A fórmula cremosa e o sabor de menta intensa deixavam uma sensação de limpeza profunda, fazendo com que Kolynos se tornasse indispensável no dia a dia das famílias. O Fim e a Transição para Sorriso Em 1997 , a marca Kolynos foi adquirida pela Colgate-Palmolive , e sua produção foi descontinuada. Para manter sua base de consumidores, a empre...

Ah, os sabonetes antigos! Esses pequenos tesouros que não apenas limpam a pele, mas também nos transportam para momentos especiais da nossa história. Lembro-me de quando eu era criança e o cheiro dos sabonetes Phebo, Carnaval, Senador, Gessy, Ross e Palmolive invadia a casa. Cada um deles tinha uma fragrância única que trazia lembranças de dias ensolarados e de momentos simples, mas repletos de carinho e amor. O Charme do Sabonete Phebo O sabão Phebo sempre teve um lugar especial em meu coração. Com suas embalagens elegantes e fragrâncias sofisticadas, ele era sinônimo de qualidade. A sensação ao passar o sabonete na pele era de puro prazer, e o aroma envolvente permanecia por horas. Lembro-me de quando minha mãe usava o Phebo em dias de festa. O cheiro doce e floral parecia acompanhar cada risada e cada história contada ao redor da mesa. Era o ritual do cuidado, um momento de carinho que se perpetuava em nossas memórias familiares. Carnaval: A Alegria dos Tempos de Folia O sabão...

Os anos 80 foram uma década vibrante e cheia de mudanças, não apenas na música e na moda, mas também nas bebidas que consumíamos. Os refrigerantes da época se tornaram verdadeiros ícones, fazendo parte das festas, piqueniques e momentos de descontração em família. Entre eles, marcas como Zup, Grapette, Crush, Gini e Mirinda se destacaram, trazendo sabores únicos que até hoje nos fazem sorrir. Vamos relembrar esses refrigerantes e o que eles significaram para nós. Zup: O Refrigerante do Povo Um Sabor Refrescante Zup era conhecido por suas opções de sabores frutados e sua presença marcante nas prateleiras dos mercados. O refrigerante trazia um gosto doce e leve que conquistava o paladar de crianças e adultos. Eu me lembro de como era comum levar Zup para festas de aniversário ou para os picnics em família. Era um refrigerante acessível e sempre presente, perfeito para aqueles momentos de celebração. Conexão com a Infância O sabor de Zup me leva de volta à infância, quando as tardes ...

  A Copa do Mundo de 1974 foi um evento marcante na história do futebol e também na vida de muitas famílias brasileiras. Lembro-me perfeitamente de como, na minha casa, todos estavam ansiosos pela chegada de um novo membro da família: a televisão! Naquele tempo, a possibilidade de assistir aos jogos pela TV era uma verdadeira revolução. Vamos relembrar como essa mudança impactou nossa forma de viver a Copa do Mundo e a alegria que a TV trouxe para a nossa casa. A Decisão de Comprar a TV A Expectativa Crescente A atmosfera pré-Copa era cheia de expectativa. A seleção brasileira já tinha conquistado o título em 1970, e todos estavam ansiosos para ver o que o time faria na Alemanha Ocidental, onde a Copa de 74 seria realizada. A ideia de assistir aos jogos na televisão trouxe um entusiasmo contagiante. Ouvíamos as discussões sobre a compra da TV em casa e como isso mudaria a rotina da família. Era um sonho que estava prestes a se tornar realidade. A Escolha do Modelo Após muitas ...

 Quando eu era criança, não precisava de muita coisa para ser feliz. Um peão de madeira e um pedaço de chão bastavam para horas de diversão. Lembro-me da primeira vez que ganhei um. Era simples, de madeira bem trabalhada, com aquela ponta de ferro reluzente que prometia giros perfeitos. Meu pai me ensinou a enrolar a corda com cuidado, sem deixar folgas, e a lançar o peão com firmeza. No começo, ele caía desajeitado, sem rodar direito, mas eu não desisti. Com o tempo, aprendi o jeito certo. Segurava a cordinha com força, fazia o movimento preciso do pulso e, então, via o peão girando no chão como se tivesse vida própria . Era uma sensação incrível! Cada vez que conseguia fazê-lo rodar por mais tempo, sentia uma vitória, como se tivesse descoberto um segredo. Mais tarde, meus filhos nasceram e, como eu, também descobriram o encanto do peão de madeira. Ensinei-lhes o que meu pai havia me ensinado, e juntos passamos incontáveis tardes no quintal, competindo para ver quem conseguia o ...

 

 Na cozinha da casa onde cresci, havia um fogão que era muito mais do que um eletrodoméstico. Branco com detalhes verdes , robusto e cheio de personalidade, ele foi o centro de muitas lembranças preciosas da minha juventude. Era um fogão de ferro esmaltado, daqueles resistentes, feito para durar décadas. Os botões tinham um toque firme, os queimadores eram espaçosos, e havia aquele forno generoso onde tantas receitas ganharam vida. O verde contrastava lindamente com o branco, criando um charme que hoje raramente se vê nos eletrodomésticos modernos. Mas o fogão não era só um objeto. Ele fazia parte do dia a dia da casa, reunindo a família ao redor da comida preparada com paciência e carinho. Minha mãe passava horas ali, cozinhando pratos que preenchiam a casa com aromas inconfundíveis. Era ali que se faziam os bolos fofinhos para o café da tarde, os assados nos domingos em família, e até os simples ovos mexidos que tinham um sabor especial porque saíam daquele fogão que era quase um...

 Se você viveu algumas décadas atrás, com certeza já se deparou com a saboneteira giratória de parede , aquela peça presente em quase todos os banheiros públicos, desde rodoviárias e escolas até mercados e praças. O design era simples, mas eficiente: um recipiente fixado à parede, geralmente de metal ou plástico resistente, que liberava o famoso sabão líquido verde quando girado. A experiência de lavar as mãos nesses lugares era sempre a mesma. Você girava a saboneteira e sentia o sabão escorrendo pelo fundo. Nada de sistemas modernos ou sensores automáticos—era uma solução prática que funcionava sem problemas, enquanto durasse o produto dentro do reservatório. Esse sabão não tinha cheiro sofisticado nem textura cremosa, mas cumpria sua função de limpeza com excelência. O Sabão Líquido Verde: Um Clássico das Pias Públicas Se há algo que marcou essa época foi a cor do sabão . Era sempre um verde vibrante, às vezes translúcido, outras vezes um pouco mais denso, dependendo da mistura...

  A tecnologia avança rapidamente, mas algumas coisas nunca saem de moda. A máquina de escrever Olivetti Lettera 82 é um desses itens que carrega consigo não apenas a funcionalidade, mas também uma carga emocional imensa. Lembro-me de como essa máquina se tornou uma parte importante da minha vida, especialmente nos anos 80 e 90, quando escrevi cartas, histórias e até mesmo meus primeiros textos com tanta dedicação. E, para minha alegria, ainda tenho uma delas em casa, embora esteja um pouco enferrujada, guardando todas as lembranças de uma era que não volta mais. A História da Olivetti Lettera 82 Um Clássico da Portabilidade A Olivetti Lettera 82 foi lançada como uma máquina de escrever portátil, projetada para ser leve e fácil de transportar. Isso a tornava a escolha perfeita para estudantes, escritores e profissionais que precisavam de uma ferramenta confiável em qualquer lugar. A forma compacta e o design elegante eram atraentes, e eu me lembro de como era prazeroso tirar a m...

O tempo passa, mas algumas memórias permanecem em nossos corações, e o refrigerante Grapette é uma dessas recordações que me fazem sorrir. Nos anos 90, esse refrigerante se destacou como uma opção deliciosa e única, trazendo o sabor do uva para as mesas das famílias brasileiras. Vamos relembrar a história desse refrigerante que fez parte da minha infância e das festas que marcaram a minha vida. A História do Grapette Um Clássico Americano O Grapette é um refrigerante que tem suas raízes nos Estados Unidos, onde foi criado na década de 1930. Com seu sabor marcante de uva, rapidamente conquistou o paladar dos consumidores. No Brasil, o refrigerante ganhou popularidade e se tornou uma opção adorada, principalmente entre as crianças. Lembro-me de como era comum ver garrafas de Grapette em festas de aniversário e reuniões familiares. O Design da Embalagem As garrafas de Grapette eram inconfundíveis. O vidro colorido e a etiqueta vibrante, muitas vezes em tons de roxo, faziam com que se...