A mamadeira de vidro foi um item essencial por décadas, presente em praticamente todas as casas. Na minha família, ela acompanhou desde a minha infância até a de minha irmã mais nova, mostrando o quanto era durável e confiável.
Nos anos 60, 70 e 80, esse tipo de mamadeira era a escolha mais comum para alimentar os bebês. Diferente das versões plásticas que surgiram depois, ela mantinha o leite puro, sem alterar o sabor, além de ser fácil de limpar e extremamente resistente.
Higiene e Durabilidade
Uma das maiores vantagens da mamadeira de vidro era sua longevidade. Com os cuidados certos, ela podia ser usada por anos, passando de um irmão para outro. Minha mãe sempre fervia as mamadeiras em água quente, garantindo que estivessem bem limpas e prontas para o uso.
Além de não acumular resíduos como algumas mamadeiras de plástico, o vidro mantinha a temperatura do leite por mais tempo e evitava que odores grudassem. Esse cuidado extra era importante, principalmente em uma época em que tudo era reaproveitado ao máximo.
Peso e Fragilidade
Se por um lado o vidro era sinônimo de qualidade, por outro, exigia mais atenção. As mamadeiras eram mais pesadas e precisavam ser manuseadas com cuidado para não cair e quebrar. Mesmo assim, eram consideradas melhores do que as versões plásticas que começaram a aparecer mais tarde.
Minha irmã mais nova ainda usou mamadeiras de vidro, seguindo a mesma tradição que já vinha de anos na família. Sempre havia bicos de reposição para trocar quando necessário, garantindo que as mamadeiras durassem o máximo possível.
A Chegada das Mamadeiras Plásticas
Com o passar dos anos, os modelos de plástico ganharam espaço. Mais leves e fáceis de transportar, logo se tornaram as preferidas das mães que buscavam praticidade. Aos poucos, as mamadeiras de vidro foram desaparecendo, ficando restritas a algumas farmácias e lojas especializadas.
Hoje, é difícil encontrar as mamadeiras clássicas de vidro como as de antigamente, mas quem viveu essa época sabe que elas eram sinônimo de cuidado e tradição.
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